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Caixa de texto: Carta de Princípios

> Visão

A nossa visão é de uma sociedade na qual poucas pessoas morrem por suicídio e onde as pessoas são capazes de explorar os seus próprios sentimentos e de reconhecer e respeitar os sentimentos dos outros.

> Missão

A nossa missão é desenvolver um serviço eficaz que possa disponibilizar apoio emocional, confidencial, a pessoas que experimentam sentimentos de angústia e desespero, incluindo aqueles que podem conduzir ao suicídio.

> Valores

Os nossos valores baseiam-se nas seguintes convicções:

É importante ter a oportunidade de explorar os sentimentos que podem provocar angústia;

Ser escutado em confidência e ser aceite sem preconceito, pode aliviar a angústia e os sentimentos que conduzam ao suicídio;

Cada um tem o direito a tomar decisões fundamentais sobre a sua própria vida, incluindo a decisão de morrer por suicídio (com os limites impostos pela Lei).

Caixa de texto: Princípios chave:

· A Voz de Apoio disponibiliza apoio emocional de caráter pontual e gratuito, a pessoas em crise emocional (apelantes) que experimentam sentimentos de angústia, aflição e desespero, particularmente àquelas que apresentam ideação suicida;

· É respeitado o anonimato e a confidencialidade;

· Os Voluntários da Voz de Apoio não fazem qualquer imposição ética, filosófica, política, religiosa ou ideológica, respeitando as posições, crenças, convicções e escolhas do apelante;

· Quando apropriado, os apelantes podem ser convidados a considerar a busca de ajuda profissional, em conjunto com o apoio emocional oferecido pela Voz de Apoio;

· A Voz de Apoio apenas conta com o trabalho de Voluntários, sem qualquer tipo de remuneração ou retribuição;

· Os Voluntários são selecionados, formados, orientados e apoiados por outros Voluntários experientes, e por especialistas profissionais, se necessário e relevante;

· A Voz de Apoio coopera com serviços congéneres, empenha-se na partilha de conhecimento e participa no progresso e nas atividades das organizações e das redes em que se integra.

Caixa de texto: Políticas de orientação e práticas:

A Voz de Apoio compromete-se, empenhadamente, nas seguintes políticas de orientação e práticas:

> Disponibilidade

A Voz de Apoio tem como objetivo disponibilizar o seu serviço durante as 24 horas do dia, prestando especial atenção às horas de maior procura.

Os apelantes podem procurar a Voz de Apoio pelo melhor meio ao seu dispor: telefone, chat, carta, ou correio eletrónico.

> Confidencialidade

Toda a informação relativa aos apelantes é considerada confidencial. A Voz de Apoio mantém a confidencialidade mesmo após a morte de um apelante, apenas com as seguintes exceções:

A Voz de Apoio tem o consentimento de um apelante para transmitir informação à ajuda médica que é pedida, porque ele mostra não reunir todas as condições para tomar decisões para si próprio;

Uma ordem de um tribunal é recebida requerendo a prestação de informação;

À Voz de Apoio chega informação sobre atos de terrorismo ou atentados bombistas;

Um apelante ataca ou ameaça Voluntários da Voz de Apoio ou outras pessoas;

Um apelante impede, deliberadamente, que o serviço esteja disponível a outros apelantes.

> Honestidade

A Voz de Apoio anuncia publicamente como é utilizada a informação de caráter geral relativa aos apelantes.

Os apelantes são informados daquilo que os Voluntários da Voz de Apoio podem e não podem oferecer.

Os apelos telefónicos não são gravados mas, ocasionalmente, um colega pode escutar, para fins de formação, ou para supervisão do Voluntário em atendimento.

Todas as reclamações são completamente investigadas e os apelantes recebem resposta no menor tempo possível.

> Apoio emocional

Os apelantes que necessitam do serviço da Voz de Apoio são aceites sem preconceito e encorajados a falar, ou a escrever, sobre os seus sentimentos, dando conta das suas emoções e explorando opções.

Os Voluntários usam as suas capacidades de escuta ativa, reconhecem as necessidades dos apelantes e dão-lhes resposta apropriada.

Os Voluntários não impõem as suas convicções nem influenciam os apelantes, em matérias políticas, filosóficas ou religiosas.

Se um apelante está em risco de suicídio, ou em desespero, pode ser-lhe proposto novo contacto para seguimento da situação.

Com a permissão do apelante, a Supervisão pode atribuir-lhe um conjunto de Voluntários, para o apoiar durante um período de desespero.

Se um apelante necessita de outra ajuda para além do apoio emocional, pode ser-lhe prestada informação sobre outras organizações (se disponível). Com o consentimento do apelante, a Supervisão pode decidir uma busca de informação para esse fim.

> Estruturação

A Voz de Apoio procura oferecer um serviço consistente aos apelantes. Para esse objetivo, o conteúdo da formação e o atendimento efetuado são regularmente avaliados e revistos, para garantir que encorajam os apelantes a trabalhar a gestão das suas vidas, sem dependência do serviço.

Os Voluntários são selecionados e formados de acordo com os processos formais de seleção e formação adotados pela Voz de Apoio.

Os Voluntários poderão ser sujeitos a uma verificação do registo criminal.

Os Voluntários são especialmente formados para desenvolver e aperfeiçoar as suas competências de apoio emocional.

Os Voluntários têm um período de estágio que permite verificar os benefícios, para ambas as partes, do seu trabalho na Voz de Apoio.

Para garantir a segurança e bem-estar dos apelantes e dos Voluntários, o serviço apenas está disponível quando há Supervisão.

Se um Voluntário prejudicar, deliberadamente, a segurança emocional ou física dos apelantes, ou a reputação da organização, tal será considerado como uma falta grave pela qual o Voluntário será afastado, sem prejuízo de procedimento disciplinar ou criminal.

A Voz de Apoio empenha-se em tornar o seu serviço tão disponível quanto possível para aqueles que dele mais necessitam, em igualdade de oportunidades.

A Voz de Apoio reserva-se o direito de terminar um apelo, ou mesmo de desativar o serviço, se ele tiver uma utilização indevida ou inapropriada.

> Autodeterminação

Os apelantes mantêm-se responsáveis pelas suas vidas e não perdem o direito de tomar decisões, mesmo que essa decisão seja a de acabar com as suas vidas.

Ligue-se à Voz de Apoio e comece a deitar tudo cá para fora!